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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Mestre Tereré reúne mais de 80 crianças rememorando a arte de Luiz Gonzaga


Vem aí… Mestre tereré na Bahia, Axé Brasil

O contador de causos Mestre Tereré do Pantanal, em sua viagem pelo nordeste, chega à Bahia e se depara com a grande homenagem feita ao centenário do sanfoneiro Luiz Gonzaga. Pontuado com muita musica, dança e interpretação os 120 alunos da Casa de Ensaio apresentam o espetáculo de encerramento do ano “Mestre tereré na Bahia, Axé Brasil”. A estreia acontece no dia 12 de dezembro no teatro Prosa – SESC Horto às 14h e 20h e segue em curta temporada nos dias 15 e 16 na sede da Casa de Ensaio às 18h e 20h.
O espetáculo é um investimento do edital FOMTEATRO 2012. A peça é uma criação coletiva dos professores da instituição, divididos pelos seguimentos. São eles: teatro: Carol Doria, Juliana Gurgel e Eduardo Ribeiro. Dança: Agenor Dias e Thiago Mendes. Música: Bernadete Pavão e Ricardo Maisatto. A supervisão geral é da diretora da Casa de Ensaio, Lais Doria.
Serviço:
“Mestre tereré na Bahia, Axé Brasil”
12.12 – Teatro Prosa Sesc Horto – 14h e 20h
15.12 – Casa de Ensaio –  18h e 20h
16.12 – Casa de Ensaio –  18h e 20h
Censura Livre, entrada gratuita.
(Senhas uma hora antes de cada sessão).

28novProtocolo Outubro 2012

Amigos confiram o nosso vídeo protocolo do que aconteceu na Casa em Outubro de 2012.
Em Dezembro divulgaremos o de Novembro, aguardem!

2ª Festival Brincaturas e Teatrices - Vale à apena participar


9dez2º Festival Brincaturas e Teatrices

De 12 14 de Dezembro, a Casa de Ensaio apresenta o 2º  festival Brincaturas e Teatrices para pensar, mostrar e discutir arte com educação no Brasil. Quem faz , quem pensa, quem cuida. Teatro, Carpet Show, Leitura dramatizada, Rodas de conversas, Oficina, Cinema, Dança, Música, Performance, Exposição, Sarau e muito mais. Público: professores, artistas, profissionais liberais, acadêmicos, crianças, adolescentes e interessados afins.
Serão 3 dias inteiros para conhecer, ver, refletir, sentir as diversas possiblidades na arte com educação para crianças e adolescentes. No dia 12/12 o palco do Teatro Prosa – SESC Horto  das 14h às 20h recebe diversas intervenções artísticas de diferentes grupos, organizações e convidados. 
Já no dia 13/12 acontece na Casa de Ensaio as "Rodas de Conversas" onde participarão especialistas no assunto conversando sobre dois eixos temáticos:  pela manhã "Quem olha e porque olhar a criança de hoje" e a tarde "A criança que fomos, a criança que é hoje" e às 19h alunas do curso Brincaturas e Teatrices participam da leitura dramatizada da peça "Confissões de adolescentes" de Maria Mariana.  
E para encerrar o festival no dia 14/12 das 9h às 11h acontece a oficina "Arte teatral em Medellín" com Danny Pérez e às 20h sarau com Zé Geral. Maiores detalhes e informações sobre programação do festival podem ser conferidos no linkhttp://migre.me/c5vu5

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

PP dá cartão vermelho a Lidio, que pode ficar sem mandato

A edição do Jornal Correio do Estado desta quarta-feira publicou edital da Executiva Regional do Partido Progressista comunicando a expulsão do vereador e suplente a deputado estadual, Lídio Lopes.
Com a cassação, pela atual legislação eleitoral, o parlamentar perde a cadeira da Câmara de Vereadores e ainda fica impedido de assumir a vaga de deputado estadual, em substituição ao deputado estadual Paulo Duarte (PT), eleito prefeito de Corumbá. 
Entre os os motivos de expulsão do vereador Lídio estão a infidelidade partidária, desde a última eleição para Governador, quando apoiou o atual André Puccinelli, enquanto do PP somou forças com Zeca do PT. Considerado Andrezista, a sua situação ficou mais estremecida com a direção majoritária do PP quando deixou de apoiar a candidatura do deputado Alcides Bernal, presidente regional da legenda e assumiu a candidatura do deputado federal Edson Giroto (PMDB)    
O movimentação abre possibilidade para que o atual diretor regional da Funasa, e ex-deputado estadual, Pedro Teruel, assuma a vaga com terceiro suplente, reforçando a bancada do PT em 2013. 
Teruel já demostrou interesse em retornar para Assembléia Legislativa e nos próximos dias vai solicitar formalmente a cadeira junto ao presidente do legislativo, Jerson Domingos.
Lídio foi notificado pela direção municipal do PP e de acordo com o estatuto do PP deveria apresentar sua defesa, o que não aconteceu em tempo hábil.  

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Morte de cacique Guarani Nizio Gomes planejada a Sangue Frio


Ataque que matou cacique Nizio Gomes no MS teve planejamento minucioso, segundo MPF

Denúncia do Ministério Público Federal contra 19 pessoas revela os detalhes da ação criminosa, encomendada por fazendeiros e executada por empresa de segurança.

A reportagem é de Verena Glass e publicada pela Agência Repórter Brasil, 01-12-2012.

O assassinato do cacique guarani kaiowá Nizio Gomes em 18 de novembro de 2011, no acampamento da retomada do Tekoha Guaiviry, localizado nos municípios de Aral Moreira (MS) e Ponta Porã (MS), no Cone Sul do Estado, foi um crime que chocou o país e teve grande repercussão nacional e internacional. Agora, dez dias antes do aniversário de um ano do assassinato de Nizio, o processo contra os 19 acusados de planejar e executar o crime deixou de correr em segredo de justiça.

Públicas desde o dia 8 de novembro, as investigações e a conseqüente denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contam uma história digna de romance policial, com relatos de suborno, acenos ligados à disputa do poder político (promessa de apoio à eleição de um amigo da vítima ao cargo de vereador), planejamento minucioso do crime na calada da noite, delação da amante do dono da empresa envolvida no assassinato, entre outros.

Documentos públicos fundamentados em depoimentos e investigações revelam que a trama que levou à morte de Nizio começou pouco após a retomada de um pequeno trecho da Fazenda Nova Aurora pelos kaiowá de Guaiviry, em 1° de novembro de 2011. Vizinhos da área, os réus Idelfino Maganha (dono das Fazendas Querência, Cachoeirinha e Figueira), Claudio Adelino Gali (dono das Fazendas Sonho Mágico e Arueira) e Samuel Peloi (dono da Fazenda Dois Irmãos), além do presidente do sindicato rural e Secretário Municipal de Obras de Aral Moreira (MS), Osvin Mittanck, e dos advogados Levi Palma Dieter Michael Seyboth (este último, genro do fazendeiro Maganha) começaram a discutir formas para retirar os indígenas da área. Foram aventadas três possibilidades: convencer o grupo a sair mediante o oferecimento de dinheiro; pedir reintegração de posse na Justiça; ou contratar uma empresa de segurança privada armada para promover a expulsão violenta.

Primeiro de tudo, porém, havia a necessidade de sondar o acampamento. Para isso, Osvin apresentou ao grupo o indígena Dilo, conhecido do cacique Nizio Gomes. A missão atribuída a Dilo foi a de levantar o número de acampados em Guaiviry e verificar se o Nizio sairia em troca de pagamento. Dilo foi três vezes ao acampamento, mas o cacique permanecia firme: a terra pertenceu aos seus ancestrais, e lá o grupo ficaria.

Entrementes, os fazendeiros contataram a empresa de segurança Gaspem (conhecida no Estado por suas ações violentas contra acampamentos indígenas), comandada pelo policial militar aposentado Aurelino Arce. Com o fracasso das tentativas de suborno, o grupo decidiu, segundo consta na denúncia do MPF acatada pelo Judiciário, pela contratação dos pistoleiros.

Um dia antes, o advogado Levi Palma e o dono da Gaspem teriam acertado os detalhes da ação. Aurelino Arce acionara, então, seus homens - os réus Josivam Vieira de Oliveira (vigilante), Jerri Adriano Pereira Benites (aposentado), Wesley Alves Jardim (ajudante de pedreiro), Juarez Rocanski (vendedor ambulante), Edimar Alves dos Reis (vigilante), Nilson da Silva Braga (vigilante), Ricardo Alessandro Severino do Nascimento (vigilante e gerente da Gaspem), André Pereira dos Santos (vigilante), Robson Neres do Araújo, Marcelo Benitez e Eugenio Benito Penzo -, enquanto Levi cuidou da logística e reuniu, junto aos fazendeiros locais, as armas para o ataque.

Por volta das 22h do dia 17, o grupo de Aurelino chegou à Fazenda Maranata, onde foi recebido pelo fazendeiro Samuel Peloi, que lhes ofereceu um jantar. Após a refeição, já na madrugada do dia 18, Cláudio Adelino Gali, Aparecido Sanches (seu braço direito e capataz em sua fazenda), Samuel Peloi, Levi Palma e os 12 integrantes da Gaspem fecharam os detalhes do ataque. Conforme testemunhas, os fazendeiros repassaram as armas de fogo (ao menos seis, do tipo calibre 12). Decidiu-se o horário da ação e a logística de carros.

O ataque

O ataque ao acampamento foi perpetrado pelos jagunços Josivan, Jerri Adriano, Wesley, Juarez, Edimar, Nilson, Ricardo Alessandro, Robson e Marcelo Benitez, de acordo com as investigações que sustentam a denúncia.

Ao chegarem na trilha que dá acesso ao interior do acampamento de Guaviry, os homens da Gaspem abordaram aos gritos o cacique Nízio Gomes que, assustado, reagiu e acertou o pé direito de Josivan com uma machadinha. Neste momento, começa o tiroteio. Com um tiro sub-axilar, Jerri Adriano mata Nizio. Seu neto, Jhonaton Gomes, de 15 anos, apesar de também ferido, tenta carregar o corpo do avô, mas quando vê os pistoleiros se aproximarem, foge para o mato. Segundo testemunhas, Jerri vai até a vítima, chuta sua cabeça e diz: "esses índios mesmo mortos ainda nos dão trabalho".

A seguir, Robson, Juarez, Edimar, Jerri e Wesley carregam o corpo para fora da mata e colocam-no em uma das duas caminhonetes S-10 que foram utilizadas para acompanhar e dar suporte à ação. O veículo que transportou o corpo do indígena foi conduzido por Aparecido Sanches (funcionário do fazendeiro Cláudio Gali), que estava com outras duas pessoas (ainda não identificadas).

Após desaparecer com o corpo de Nizio, o consórcio de fazendeiros montou uma estratégia para dificultar as investigações. Dois dias depois do crime, Osvin Mittanck, Samuel Peloi Idelfino Maganha se reuniram com o índio Dilo na sede do Sindicato Rural de Aral Moreira. Em troca de dinheiro, pagamento de advogado e apoio à sua candidatura a vereador nas eleições de 2012, Dilo deveria dizer à Polícia Federal (PF) que Nizio estava vivo, escondido em uma aldeia no Paraguai. Pelas mentiras à PF, Dilo recebeu cerca de R$ 2,3 mil dos fazendeiros, apurou a investigação; e concluiu: "o grupo de fazendeiros não poupou esforços para corromper a citada testemunha".

Confirmação da morte


A farsa montada pelos mandantes do assassinato de Nizio não durou muito. Uma das testemunhas-chave no processo foi Tatiane Michele da Silva, de 20 anos. Amante do dono da Gaspem, Aurelino Arce,Tatiane disse à PF que presenciou o momento em que Josivan, Juarez, Jerri Wesley informaram a Aurelino que teriam matado um indígena durante a ação, e que o corpo já estava longe.

Depois das infrutíferas buscas por Nizio no Paraguai, Dilo acabou confessando o esquema de mentiras, tornando-se outra testemunha-chave do processo. Por outro lado, de acordo com a perícia, análises de sangue coletado no local do crime não deixaram dúvidas de que Nizio foi baleado e morto. "A despeito da não localização do corpo ou dos restos mortais, a prova técnica e testemunhal produzidas nestes autos retratam uma miríade de provas e indícios que permitem concluir pela materialidade do delito de homicídio qualificado ora denunciado", sustentou a investigação.

Segundo o MPF, dos 19 acusados - Claudio Adelino Gali (fazendeiro), Levi Palma (advogado), Aparecido Sanches (tratorista, homem de confiança de Cláudio Gali e capataz de sua propriedade rural Sonho Mágico), Samuel Peloi (fazendeiro), Idelfino Maganha (fazendeiro), Dieter Michael Seyboth (advogado e genro de Idelfino Maganha), Osvin Mittanck (presidente do Sindicato Rural e Secretário de Obras de Aral Moreira/MS), Aurelino Arce (PM aposentado, proprietário da Gaspem Segurança Ltda), Josivam Vieira de Oliveira (vigilante, agente executor), Jerri Adriano Pereira Benites (aposentado, agente executor), Wesley Alves Jardim (ajudante de pedreiro, agente executor), Juarez Rocanski (vendedor ambulante, agente executor), Edimar Alves dos Reis (vigilante, agente executor), Nilson da Silva Braga(vigilante, agente executor), Ricardo Alessandro Severino do Nascimento (vigilante, gerente da Gaspem Segurança), André Pereira dos Santos (vigilante, executor), Robson Neres do Araújo, agente executor, Marcelo Benitez, agente executor, e Eugenio Benito Penzo, motorista -, três responderiam pelo homicídio qualificado, lesão corporal, ocultação de cadáver, porte ilegal de arma de fogo e corrupção de testemunha; quatro, por homicídio qualificado, lesão corporal, ocultação de cadáver e porte ilegal de arma de fogo; e 12, por homicídio qualificado, lesão corporal, formação de quadrilha ou bando armado, e porte ilegal de arma de fogo.

O caso corre agora na Justiça Federal de Ponta Porã (processo 0001927-86.2012.4.03.6005). Já durante o inquérito, a PF havia pedido a prisão preventiva de 18 investigados, dos quais sete continuam detidos. Os acusados foram citados para que apresentem suas respectivas defesas.

Demarcação é reivindicação antiga


A área indígena Guaiviry vem sendo reivindicada pelos Guarani-kaiowá desde 2004. De acordo com as lideranças, a área teria sido demarcada como indígena ainda no século XIX, mas na década de 1910, com a criação da Terra Indígena Amambaí pelo Serviço de Proteção ao Índio (SPI), a população de Guaiviry foi transferida para lá e a área anteriormente ocupada, considerada terra devoluta. Segundo o MPF, “a demarcação da terra indígena Guaiviry é conhecido pleito dos Guarani Kaiowá em Mato Grosso do Sul.

Foi objeto, inclusive, de Termo de Ajustamento de Conduta – TAC celebrado entre o Ministério Público Federal e a Funai em 12/11/2007, a fim de que a autarquia indigenista enfim promovesse os tão aguardados estudos de  identificação e delimitação pertinentes, nos termos da legislação em vigor. Importante ressaltar que o indígena Nízio Gomes figurou como testemunha daquele instrumento jurídico, evidenciando sua importância na luta pelo reconhecimento das terras tradicionais da comunidade Guaiviry”. Até o momento, o estudo da área pela Fundação Nacional do Índio (Funai), ligada ao Ministério da Justiça (MJ), não foi finalizado.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Sem acordo, empresários e trabalhadores de panificação vão para dissídio

Sem acordo no processo de negociação, empresários da panificação e trabalhadores do setor, em Campo Grande, representados pelo Sindmassa-MS, participam nesta sexta-feira, às 9 horas, de audiência para instrução de dissídio coletivo junto ao Tribunal Regional de Trabalho – 24ª Região.
Está é a segunda tentativa de audiência no TRT - 24ª Região. Na primeira rodada, ocorrida na última sexta-feira, os representantes do Sindpan-MS (Sindicato das Indústrias de Panificação de Mato Grosso do Sul) não compareceram, sem justificativa.
Para o presidente da UGT -MS (União Geral dos Trabalhadores dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul) e do Sindmassa-MS, entidade representativa dos trabalhadores da indústrias de panificação de Campo Grande, Fábio Alex Bezerra Salomão, a ausência dos patrões na audiência de instrução representa um descaso com a categoria, além de uma tentativa maquiavélica de adiar a decisão sobre o reajuste salarial da categoria para o próximo ano.
O dirigente sindical esclareceu que antes da decisão de entrar com pedido de dissídio, a entidade promoveu três rodadas de negociação onde pediram o reajuste salarial de 15%, mais uma cesta-básica mensal para todos os trabalhadores e dez pães franceses diários aos empregados de todos os setores. Com este índice a partir de 01 de agosto de 2012 os pisos propostos para os empregados seriam os seguintes: caixa (R$ 753,25); balconista, atendente, auxiliar de produção; R$ 722,20; Faxineiro (R$ 718,75); Cilindreiro - Indústria Pão Congelado (R$ 805,00); Padeiro (R$ 950,00); Confeiteiro (R$ 950,00) e salgadeiro (R$ 950,00).


Sindmassa-MS defende implantação da pausa de desgelo nos frigoríficos de Ms


 Sindmassa-MS defende a implantação da pausa de desgelo nos frigoríficos de Mato Grosso do Sul já na convenção coletiva de trabalho de 2013 . A iniciativa é com base em decisão da Comissão Tripartite do Ministério do Trabalho, composta por trabalhadores, empresários e representantes do Governo Federal , que nos últimos anos debateram a Norma Regulamentadora (NR) dos frigoríficos e concluiu com êxito os trabalhos aprovando 16 artigos. A matéria passa a valer após publicação no Diário Oficial da União, pelo Ministro de Trabalho, Brizola Neto, previsto para janeiro de  2012.

A Norma Regulamentadora beneficia mais de 15 mil trabalhadores de Mato Grosso do Sul que atuam nas indústrias de frigoríficos de carne bovina, frangos e alevinos. Na avaliação do presidente da UGT-MS (União Geral dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul) e do Sindmassa-MS, entidade representativa setor laboral da carne em 7 municípios do Estado, é uma conquista significativa para os trabalhadores e parte do Ministério Público do Trabalho, cuja normatização tem sido alvo de luta das entidades há mais de quatro anos, com a realização de Audiência Pública na Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul e a produção do vídeodocumentário “ Carne Osso”, onde foram apontadas as doenças ocupacionais como Lesões de Esforços Repetitivos (LER), Artrite, Bulsite, Fibriomagia, entre outras, provocadas por jornadas excessivas de trabalho e o descumprimento da pausa para o degelo para funcionários do setor de Câmara Frias.
Para o dirigente, a NR dos Frigoríficos traz melhorias fundamentais para a saúde e a segurança da categoria, com mudanças nos ambientes de trabalho, no ritmo e no tempo de exposição, estabelecendo pausas de dez minutos a cada 50 minutos trabalhados. Com 216 subitens para enfrentar o alto número de adoecimento por condições de trabalho que atinge o setor.
A norma deverá contemplar três questões fundamentais para enfrentar a epidemia de lesões e mutilações que vem abatendo trabalhadores nas indústrias da alimentação: a redução da intensidade do ritmo e das longas e extenuantes jornadas, além de mudanças ergonômicas nos ambientes de trabalho. "Para se tornarem competitivas internacionalmente, e exportarem quatro milhões de toneladas, as empresas estão provocando enfermidades em larga escala devido à altíssima repetitividade e frequência dos movimentos ao longo da jornada.
Auditor fiscal de Santa Catarina , Paulo Serro, explicou que “após 1995 começou a aparecer o adoecimento em larga escala de punhos, braços, cotovelos e ombros. Sem descanso, pelo ritmo intenso na linha de produtividade, as articulações são danificadas". Ele viveu 27 anos dentro de 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Seminário discute a A Á frica em Sala de Aula

  
Nos dias 26 e 27 de novembro, na FETEMS,  acontecerá o 1º Seminário A África em Sala de Aula, sua participação é muito importante.
São palestrantes os Profs. Mestre Eurídio Ben-Hur Ferreira, Profª Drª Maria José de Jesus Alves Cordeiro, Profª Zélia Lucas Patrício, Profª Mestra Lindomar Lili Sebastião.
Inscriçoes gratuitas nos SIMTED's, Conselho Municipal dos Direitos Direitos do Negro de Campo Grande e Conselho Estadual dos Direitos do Negro de MS contatos 67/ 3382-9206 / 9909-6348.

REALIZAÇÃO: Conselho Estadual de Desenvolvimento dos Direitos do Negro de MS - CEDINE e Federação dos Trabalhadores em Educação do Estado de MS - FETEMS
Apoio: Coordenadoria Especial de Políticas para a Promoção da Igualdade Racial do Governo do Estado de MS CEPPIR/MS, Fórum Permanente de Entidades do Movimento Negro do MS, Rede de Educação Cidadã MS, Forum de Educaçao e Diversidade Étnicorracial de MS, Secretaria de Trabalho e Assistência Social Governo do Estado de MS

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Continua o retrocesso na UFMS

Mais uma vez nesta trajetória de 25 anos de militância política sentimos o conservadorismo político continuando a dar as cartas na UFMS. A recondução da atual reitora, publicada no DOU de hoje, sob a assinatura do Ministro da Educação Aloízio Mercadante, mostra que a Instituição continuará a reboque do processo político, científico, econômico e cultural do Estado. Defendo que o Governo do PT, partido ao qual sou filiado, seja  mais rígido e menos complacentes  com gestores públicos que trazem no seu currículo um histórico de malversação e improbidade administrativa com o dinheiro público.
Esperamos que professores, técnicos e alunos sejam mais coerentes e pratiquem na política aquilo que defendem em sala de aula, repudiando o fisiologismo, individualismo e deixe de seguir a Lei de Gerson, de levantar vantagem em tudo, inclusive trocando apoio por notebook.
Meu parabéns ao professor Antonio Osório por aceitar ser o contraponto contra a mediocridade, pois só os ousados, deesprendidos dos bens materiais e do status tem oragem para enfrentar os mais difíceis desafios e os bastidores nefasto da política de simulação.
— em campo grande ms

domingo, 7 de outubro de 2012

Gerson Jara - 13 121 - Por cidade humana e socialmente justa.


 Enveredei no caminho da política desde que participei do Seminário por uma Constituinte Popular Democrática, organizado pela Pastoral Social da Arquidiocese de Campo Grande. Dele foi despertado para o sonho de construir uma nação justa com seu povo, soberana e democrática. Construímos uma trajetória sem volta. Fortalecemos a Pastoral da Juventude Diocesana, entramos no PT, trabalhamos pela estruturação da CUT no MS, construímos a oposição sindical cutista no Sindicato dos Bancários e assumimos o desafio de eleger o primeiro deputado e depois governador de carteira assinada de Mato Grosso do Sul, o companheiro Zeca.

Na militância partidária e mesmo quando Governo sempre fui elogiado e até mesmo  criticado pelos oportunistas de plantão por cobrar coerência e compromisso do PT com a moralidade e a transparência dos serviços públicos, marcas na minha opinião inegociáveis e que jamais deveria deixar de ser nosso diferencial.
O PT cresceu e com eles as concessões para que pudéssemos construir a governabilidade. Um distorção da democracia representativa que precisa ser gradualmente substituída pela democracia direta, consultiva, plebiscitária, parque o Executivo não fique refém do Legislativo.
A minha profissão minha obriga a conhecer a cidade e aprofundar os estudos e discussões sobre o papel do Estado e das políticas públicas na vida dos cidadãos.
Agora assumimos o desafio de ser vereador, com o compromisso de trazer para o PT o centro de debates sobre nossas estratégias e táticas eleitorais, nosso partido não pode ser mais refém das decisões de cúpulas e gabinetes. Não podemos e não devemos aceitar o caciquismo. Os consensos devem ser construídos com a força da discussão que politiza e desnuda as entrelinhas da política e limita os projetos pessoais.
Vamos brigar pela independência da Câmara Municipal e trazer à tona os gargalos que deixam todos os cidadãos sem resposta para problemas básicos com soluções para os problemas de transporte coletivo, saúde, lazer e preservação ambiental.
Conto com todos, pois nossa trajetória de vida nos credencia para representar os anseios dos cidadãos, as pessoas de bem e o sonho daqueles que querem uma cidade humana e socialmente justa.
Gerson Jara  - 13 121  

sábado, 6 de outubro de 2012

Obrigado a todos pela nossa campanha militante


Nossa campanha  seguiram os passos da velha e boa militância do PT. Gostaria de agradecer imensamente a minha família, parentes, amigos do movimento estudantil que juntos comigo participaram de momentos históricos como a conquista do passe-livre para estudantes, meia entrada em cinemas e eventos culturais e as mobilizações pelo impeachment do Presidente Color, estudantes,  conhecidos, sindicalistas, lideranças comunitárias e companheiros de profissão por acreditar na nossa história e boa intenção na política.

Gostaria de agradecer o PT, ao Vander Loubet, que mesmo com todos os percalços e tratamentos diferenciados existentes entre os candidatos, garantiu o espaço para que pudéssemos navegar nesta viagem que é a disputa pelo voto.

Visitamos velhos amigos, boa parte já de cabelos de brancos, dialogamos com a juventude, ouvimos reclamações e sugestões para nossa ação parlamentar na Câmara de Vereadores.

Se chegarmos ou não, perder ou ganhar, é do jogo, mas o importante é que exercermos nossa cidadania.

Obrigado por todos e ainda dá tempo para conquistarmos os votos dos indecisos e sem candidatos.

Gerson Jara 13 121

domingo, 30 de setembro de 2012


Jara defende diversificação no transporte coletivo com  a quebra do monopólio dos ônibus

Em reunião realizada ontem, com moradores do Bairro Cel. Antonino , Center Park e Estrela do Sul, o candidato  vereador pelo PT, Gerson Jara, defendeu a diversificação no sistema de transporte coletivo com a quebra da exclusividade dos ônibus no transporte de passageiros.
Para Jara a população não pode mais ficar submetida ao jogo de conivência existente entre a atual a administração e os empresários dos transportes coletivos representados pela Assetur, que inclusive impede os fiscais de linhas da Agetran de portar o carnê de multas por atraso ou irregularidade no sistema.
O candidato defende a reorganização do sistema de transporte de massa com regulamentação de táxis lotação, vans e estudos para implantação de um sistema de trem de passageiro.  Defende também o retorno do  cobradores de ônibus e o fim da exclusividade do cartão. "Temos que tirar os carros das ruas, a cidade já não comporta tantos veículos na área central".
Jara também defendeu mais atenção do poder municipal nas áreas de esporte e lazer, onde a comunidade possa desfrutar do lazer e da prática desportiva.  Acrescentou que no Bairro Cel. Antonino e no Center Park não existe nenhuma praça pública ou centro poliesportivo e a região da cidade que mais apresenta crescimento populacional.
Aliado a criação de praças e centros poliesportivos defende a popularização de programas na área de desporto e lazer, ocupando todos os espaços públicos com pista de caminhada, academia de ginástica ao ar livre, campos de futebol suiço, skate e vôlei de areia.
Jara reforçou a importância da população votar em Vander Loubet no primeiro turno, elogiando o empenho do candidato petistas na alocação de recursos para os programas do PAC e na área de educação, citando o novo prédio da biblioteca da UFMS e agora o investimento no Centro Tecnológico de Eletrônica e Informática, projeto multinstitucional, com sede na UFMS. .

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Ministério da Saúde tem recursos para reforma, mas Hospital do Trauma continua com obra naquiada



Em ato de apoio a candidatura de Vander Prefeito, o Ministro Padilha destacou o volume de recursos disponíveis para reforma, construção e ampl siação de hospitais e unidades de saúde. Para tanto, dependia apenas de vontade política para os municípios priorizarem projetos para a área. Destacou a demanda dos prontos socorros que tem a ocupação de 30% a 40% em casos de trauma por acidentes de carros ou motos, já nas UTIs chega os casos chegam de 40% a 50%. A situação é um paradoxo com a situação do hospital de trauma da Santa Casa que deveria estar pronto em junho deste ano, já recebeu recursos do Ministério da Saúde e ainda necessita de mais R$ 60 milhões para finalizar, com o Estado e o município jogando bola quanto a responsabilidade da contrapartida.