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terça-feira, 31 de julho de 2012

Deputado Biffi pede mais diálogo da Casa Civil com os trabalhadores das universidades, em greve





O deputado federal Antonio Carlos Biffi esteve reunido nesta terça-feira (31.07) para ouvir às reivindicações dos trabalhadores técnico administrativos da UFMS. Participaram do rodada o reitorável  prof. Antonio Osório e jornalista Gerson Jara, candidato a vereador pelo PT em Campo Grande.
Durante a conversa os representantes d o SISTA reclamaram do descaso com que o Ministério da Educação vem tratando a reivindicação da categoria, em greve há mais de 50 dias.  Alertaram que a falta de diálogo com o Governo Federal pode comprometer o Calendário Escolar e levar a categoria a radicalizar o movimento trazendo prejuízo político para Presidenta Dilma e para o  PT nesta campanha eleitoral. Na avaliação do dirigente o MEC precisa sinalizar com algum avanço, pois os servidores das universidades é a categoria que tem menor piso salarial do ramo, reivindicando, no mínimo, a equiparação do piso com os funcionários do FNDE. A categoria defende um piso  salarial 3,5 de piso salário mínimo, o equivalente a R$ 1.800,00 para o menor nível (entrada) e mais 5% de step.
Na ocasião Antonio Osório comunicou a decisão dos professores da UFMS de se manterem  em greve , recusando a proposta negociada com o PRO IFES.  Ponderou que a proposta de reajuste de 45% atinge apenas os professores titulares, um quantitativo muito pequeno da categoria enquanto a grande parte da base, com mestrado, ficará  com apenas com 25% de reajuste, parcelado até 2015 e com base no piso do ano de 2009. Comunicou também que a categoria defende um reajuste linear para todos os níveis,  escalonado em menor prazo  e colocado em pratica ainda dentro do atual Governo. Alertou também que alguns níveis, como professor associado dois, haverá redução salarial.
Biffi confirmou sua participação às 9h00, no MEC, em Brasília, para discutir a situação com o Ministro da Educação, Aloísio Mercadante, onde apresentará  as preocupações apresentadas pelos dirigentes. Também cobrou maior diálogo da Casa Civil com as entidades representativas dos professores e técnicos das instituições de ensino superior. Além disso, reiterará o seu apoio a indicação do professor Antonio Osório para reitor da UFMS.

Gerson Jara        

Professores da UFMS decidem manter a greve. Somos solidários

Os professores da UFMS reunidos pela Comando de Greve, nessa última segunda-feira decidiram recusar a proposta de reajuste reescalonado por níveis apresentado pelo Ministério da Educação, contrariando a orientação do PROIFES, entidade representativa nacional da qual é filiada a ADUFMS (Associação dos Docentes da UFMS) de acatar a proposta e retornar ao trabalho. Esta entidade até o presente momento convocou assembléia para avaliar a proposta do Governo Federal. Na avaliação os professores ponderaram que o reajuste de até 25% até 2015,  no nível professor titular, só aumenta a distância entre o maior e o menor nível, beneficiando uma pequenas uma quantidade irrisória de professores.
Além disso, o índice apresentado incide sobre o salário de 2010 e não sobre os atuais valores, causando distorções na reposição salarial. 
Os docentes querem reajuste linear de 25% para todos, aplicados durante o Governo da Presidenta Dilma e abertura de negociações em torno do Regime Jurídico Único, tendo  por base os salário mínimo do DIEESE, além de negociações em torno do Plano de Cargos e Carreiras do ANDES - Sindicato Nacional. 
Em razão da divisão do movimento, com dupla representatividade em nível nacional , a categoria também vai ser mobilizar, necessitando de 200 assinaturas, para convocar uma Assembléia Geral da ADUFMS, para avaliar os resultados das próximas negociações. 


Aos nossos professores muita disposição para luta. Num país em que os juízes de trabalho ganham a  média de R$ 300 mil mensais, no mínimo é uma aberração uma professor doutor ganhar R$ 6 mil. Justiça já! 

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Comunidade acadêmica em greve organiza protesto na Barão

A indiferença do Governo do Federal com às reivindicações da comunidade universitária, em greve, resultou em protesto envolvendo professores, alunos e estudantes da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e do IFMS (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul), na última quarta-feira (03.07), em Campo Grande.
Concentrados no calçadão da rua Barão do Rio Branco, o Comando de Greve Unificado dos três segmentos organizou barracas expondo serviços e a produção acadêmica realizada pela UFMS, apresentaram danças e teatros alusivos a repressão enfrentada pela instituição e criticando o descaso do MEC com as reivindicações de professores e técnicos em Educação.
Os professores reivindicam equiparação salarial com os servidores da Ciência e Tecnologia (aumento entre 20% e 40%) e a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro na educação.  Já os estudantes pedem a destinação imediata 10% do PIB (Produto Interno  Bruto), enquanto o Governo Federal defende o investimento de forma escalonada (ano a ano).  Criticaram também a ampliação de cursos sem contratação de professores e técnico administrativos e investimentos em ampliação física, laboratórios, restaurantes universitários , moradia estudantil e ampliação da política de assistência estudantil.
Após as atividades culturais os participante seguiram em passeata pelas ruas centrais de Campo Grande, com a população aplaudindo e se solidarizando as reivindicações.
Gerson Jara
Assessoria de imprensa do Sintect-MS