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terça-feira, 20 de setembro de 2016

Enquanto a economia despenca, bancos seguem com lucros elevados e reduzem postos de trabalho e agências

O DIEESE divulga os resultados do primeiro semestre de 2016 do Desempenho dos Bancos. O estudo analisa os números dos bancos do país durante o período.

O estudo confirma que quem vem pagando o preço pelas altas taxas de juros no Brasil são os trabalhadores e boa parte do empresariado brasileiro com pouca condições de competitividade frente aos oligopólios ou monopólios.  A apropriação de recursos públicos pelo sistema financeiro acontece de forma tão gritante, vem quebrando o País que até o senador Álvaro Dias, pasmem, o ex-tucano e agora integrante do Partido Verde, entrou com pedido de instalação de uma auditória na dívida pública. Quase 43% do que a União arrecada vai parar não dos banqueiros, quebrando prefeituras e diversos Estados.    

A crise engorda o saldo das contas de meia dúzia de bancos. De acordo com DIEESE, apesar do cenário econômico adverso, os cincos maiores bancos do país fecharam o primeiro semestre deste ano com lucros expressivos. Os números foram resultado do bom desempenho em seguros, previdência e capitalização, da elevação das receitas com tarifas e serviços e da queda nas despesas com empréstimos e repasses propiciada pela valorização do real frente ao dólar, que barateou os recursos captados pelos bancos no exterior.
A queda nos lucros, em comparação ao 1º semestre de 2015, foi provocada pelo aumento das provisões para os  devedores  duvidosos (PDD) e das  despesas com impostos  (Imposto de Renda - IR e Contribuição Social sobre o  Lucro Líquido - CSLL). Em 2015, os bancos utilizaram largamente créditos tributários e com isso seus lucros se elevaram. Como a situação não se repetiu no 1º semestre de 2016, foi verificada queda no resultado final.
No primeiro semestre, os cinco bancos fecharam um grande número de postos de trabalho. Em relação ao mesmo período, em 2015, são mais de 13 mil postos fechados.
O levantamento também aborda o encerramento das atividades do HSBC no Brasil. Se o processo de integração tecnológica for aprovado, os clientes do HSBC terão acesso às contas no Bradesco a partir de outubro deste ano. Com isso, a concentração bancária no Brasil aumentará. A participação de mercado dos cinco maiores bancos  que, atualmente, corresponde a 80% dos ativos totais e 84% da carteira de crédito, passará a ser de 83% e 86%, respectivamente.
Com informações do DIIEESE
www.diee

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Alex e Mário prestam apoiam a Carta de Mato de Grosso do Sul contra o PLP/257 e PEC 241/2016

Alex do PT saúde presidente da CUT-MS, Genilson Duarte

O candidato da Coligação Campo Grande é Todos (PT-PCdoB), Alex do PT, acompanhado pelo vice da chapa, Mario Fonseca,  participou de reunião para o fechamento final da carta final das entidades classe e dos movimentos sociais contra a PLP (Projeto de Lei Parlamentar) 257/2016 e a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 241/2016. 

O documento é resultado de Audiência Pública convocada pelo deputado estadual João Grandão (PT) e apresentada na segunda-feira (23.08) ao presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. O documento agora será apreciado pelos parlamentares, na próxima semana e, se aprovado,  encaminhado ao Congresso Nacional e ao presidente Michel Temer.

Alex do PT salientou que a sociedade não pode aceitar, em hipótese alguma, a redução de direitos historicamente conquistados pelos trabalhadores e servidores públicos brasileiros previstos no PLP/257. Lembrou que o servidor não pode ser apontado como culpado pelo desequilíbrio das contas públicas, alertando que as medidas contidas na PEC 241/16 é uma agressão a Constituição Federal, pois congela investimentos em áreas vitais para população como saúde, habitação, educação e assistência social. Mesmo com o aumento da receita, os estados, município e a União ficam impedidos de repassarem percentuais maiores para estas áreas.
Para o candidato existe outros mecanismos para revitalizar as contas públicas, com recursos oriundos das reservas cambiais, taxação dos rendimentos dos bancos, combate à sonegação fiscal e a revisão da renúncia fiscal para grandes grupos econômicos.

Assessoria de imprensa do candidato.     

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Guarani-Kaiowa acampados temem mais ataques violentos no feriado de carnaval

Sob o silêncio de parte da mídia nacional e regional, a omissão dos poderes constituídos, responsáveis pela mediação dos conflitos, as famílias Guarini-Kaiowa aguardam pela demarcação de suas terras. Desde o início do ano, tem crescido a ofensiva aos acampamentos localizados na região de Caarapó, Juti e Amambai.  As famílias de Te´’ýijusu em Caarapó são bombardeadas por emissão de inseticidas aplicados nas monoculturas de soja e cana. Em Kurusu Ambá, A em Amambai, a repressão acontece por meio de taques à tiros e queima de  barracos de lona.
dos poderes constituídos, mais uma vez acontece uma sucessão de ataques violentos dos ruralistas aos acampamentos de retomada dos Kaiowa e dos Guarani no Mato Grosso do Sul, local em que

Por e-mail a correspondente popular, Joana Ortiz escreve  pede o apoio e a ampla divulgação dos fatos, devido o aumento da tensão provocada pela ação dos ruralistas. Segunda ela, os ruralistas e suas capangas insistem em destruir os vestígios do último ataque no dia 31 de janeiro deste ano, quando incendiaram os barracos, destruíram os pequenos roçados e utensílios domésticos.  No dia 02 de fevereiro deste ano, os servidores da Coordenação Regional da FUNAI em Ponta Porã e Coordenação Técnica Local de Amambaí estiveram no acampamento e verificaram que os ruralistas utilizaram máquinas agrícolas para revirar o solo, no intuito de atrapalhar algum possível trabalho de investigação pericial.

Joana ortiz explica no email que os servidores estivem sem escolta policial, mesmo tendo requisitado, visto que os ruralistas e os seus seguranças particulares estavam armados. A avaliação é de que os ruralistas empregam estes meios para expulsar os índios do interior da fazenda Barra Bonita e deixá-los expostos as margens da estrada fronteiriça. No dia 03 de fevereiro, os relatos dos servidores da FUNAI presenciaram  a ação de queima e destruição dos vestígios feitas pelos ruralistas, de forma impune. Até na manhã seguinte não havia chegado nenhuma força de segurança pública para registrar a ocorrência.

Em conversa com as lideranças do Aty Guasu, na região de Dourados, Juti e Amambai, o temor das pessoas é que durante o período do carnaval, no feriado, os ataques se intensifiquem. Grandes partes dos servidores que atuam nos serviços de justiça e segurança pública não estão em plantão. Desta forma, os Guarani-Kaiowa temem neste período ocorra mais ações violentas, como em outras situações. 

Joana Ortiz afirma que em conversa com uma liderança  da retomada de Lechucha, município de Juti,  foi relatado que o arrendatário da fazenda procurou seu irmão para comunicar que ele estaria retirando os funcionários da fazenda. pois os proprietários da região estiveram reunidos e planejando ação de intimidação contra as famílias. A ação seria uma retaliação à extinção da CPI do CIMI na Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul.  

Ao entrar em contato com outra liderança de Kurusu Amba, a correspondente foi informada que o delegado da PF de Ponta Porã  enviaria agentes da Polícia Federal para verificar a situação.  Já uma liderança de Kurusu Amba disse que responsabilizaria a PF caso haja mais mortes e violência. O Dep. Pedro Kemp (PT-MS)  integrante da CPI CIMI disse ter comunicadoo delegado da PF e que se reuniria com os procuradores federais e com o Superintendente da PF-MS.

A pressão desumana sob os índios acampados está sendo veiculada pelas assessorias de imprensa do CIMI e de outros meios de comunicação, mas o apelo das lideranças do Aty Guasu é mas a intenção de Joana é de sensibilizar os parceiros, pois  a possibilidade de novos e intensos ataques é grande com a chegada de um feriado prolongado.  

Os indígenas pedem a presença da PF e da Força Nacional de Segurança porque não confiam na atuação das forças de segurança regionais. Deste modo, peço desculpas pelos erros gramaticais e ortográficos, mas circulem as notícias para que possamos pressionar o Ministério da Justiça para a agir.