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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Entidades pela democratização dos meios de comunicação se reúnem nesta segunda-feira

Entidades do movimento popular e sindical estão motivadas para reativar o Fórum Estadual pela  Democratização nos Meios do Comunicação.  Com este propósito acontece nesta segunda-feira (29.07), às 16h00, na sede do Conselho Regional de Psicologia de MS, a primeira reunião para reativação da instância.
O Fórum foi criado em 2007 com resultado da Conferência Nacional dos Meios de Comunicação, realizado em Brasília, ainda na gestão do Governo Lula.  Faziam parte da instancia a Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso do Sul (OAB-MS),  a ONG Girosolidário e Sindjor-MS (Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso do Sul).
A reativação do Fórum tem o objetivo de fomentar e fazer gestão sobre a novo marco geral dos meios de comunicação, com base nas resoluções nacionais, abordando temas sobre a tramitação de matérias relacionadas a democratização nos meio de comunicação: renovação de rádios e TV comerciais e comunitárias; democratização da banda larga; publicidade institucional, entre outras.
Na avaliação do advogado Lairson Palermo, militante em defesa da democratização dos meios de comunicação e da OAB-MS, as manifestações de ruas realizadas em todo o País mostram que a legislação das comunicações não atende mais aos novos conceitos e direitos dos cidadãos brasileiros.
A participação da reunião é aberta a representantes de entidades, universidades, sindicatos e ongs e militantes  simpatizantes da causa.
·         Mais informações Luiza – 3382-4801 ou Laison -  8454 1221


Gerson Jara -  Assessoria de imprensa Sintect-MS

terça-feira, 23 de julho de 2013

Francelmo: Morreu um defensor da vida

Francelmo: Morreu um defensor da vida

  
 
Abel Costa de Oliveira*
Segundo alguns estudiosos da psicologia, o ser humano ao perpetrar o suicídio o faz desenvolvendo o pensamento de que já não nutre "nenhuma chance" diante de questionamentos, lutas, reivindicações, dilemas que passam a entender fracassados, e sem chances de recomeço. Desse modo ao pretender fugir dessa sua convicção, vai aos poucos se esquecendo de suas qualidades, diante de uma sensação de fracasso, acaba pondo fim à própria vida crente de que assim agindo, por força desse seu ato, transmite um encorajamento aos que ficam estimulados a continuar sua luta. E isso se vê em trecho da missiva endereçada ao companheiro de batalha pelas causas ambientalistas, o advogado Douglas Ramos, onde pede ao amigo que ele continue a batalha por ele. “Ele me diz na carta que eu continue, pois ele se foi por já estar cansado de lutar. Entregou os pontos”, relata (afirmações de Douglas Ramos).
Em outra carta endereçada aos seus colegas de imprensa, o personagem a quem vamos nos referir brevemente, deixou evidente sua frustração no que refere à política ambiental adotada no Brasil e no Estado de Mato Grosso do Sul, que ignora o clamor dos defensores da natureza, cujos, são passados para trás. E usou a seguinte frase para definir seu desencanto: “estamos vendo o barco afundar e ninguém diz nada” (Carta à Imprensa).
Estou fazendo alusão a um homem que a morte matou, mas não morreu. Estou me referindo a Francisco Ancelmo  Gomes de Barros, que aos sessenta e cinco anos de idade, em meio a um movimento de protesto ambientalista contra a implantação de usinas de álcool  e açúcar na região periférica da Bacia do Alto Paraguai – o Pantanal -, ateou fogo ao próprio corpo. Um homem que sempre fez irradiar a vida, transmitia alegria, otimismo, sempre amável com aqueles que o cercavam. Um jornalista ético como era considerado por todos. Seus pares o tinham como: “um grande empreendedor, estrategista, persuasivo e amigo do otimismo”.
Porém, num ato que colheu de surpresa a todos que o conheciam, embalado pela sua convicção ou pretendendo encorajar àqueles que liderou em prol das causas ambientais, submeteu-se ao martírio e incendiou seu próprio corpo, convencido de que com a sua morte a causa que defendia teria continuidade. A razão de tal ato é entendida por seus seguidores como: “É possível destruir um sonho de um ser humano quando sonha para si, mas é impossível destruir seu sonho quando ele sonha, com e para os outros, o sonho coletivo da transformação” (Nota da Fuconams).
De sorte que Francelmo sempre dedicou sua vida ao amor da humanidade. E por esse mesmo amor acabou por destruir a sua própria vida, porém, defendendo uma causa justa, ou seja, o meio ambiente, que significa a continuidade da vida. A ideologia da vida. O biocentrismo.
Através da ONG por ele criada – a FUCONAMS -, fazia ecoar seu grito, e a tantos decibéis que atingia até mesmo os ouvidos “mocos”, os quais nem sempre absorviam a mensagem e seu alto teor. O que o levou a praticar a tragédia, como forma de protestar, no entanto na qualidade de mártir. Ou herói.
Nosso homenageado era um sonhador, sonhava com um mundo melhor. Jornalista, escritor, coerente, inteligente, persuasivo, idealista, franco, patriota, religioso, calmo, pacífico, escondeu de todos, e até mesmo dos mais íntimos a coragem de entregar sua vida por uma causa. E de forma tão sofrida que nos leva a refletir o martírio de São Lourenço, que de igual modo foi queimado, assado, por ato de seus algozes. Contudo, São Lourenço, não se entregou, aceitando o martírio que lhe fora imposto, eis que defendia uma causa justa, o Cristianismo.
Como justa foi a causa sempre defendida por Ancelmo. O meio ambiente. A natureza. E a vida em sí.
Perdemos um grande homem. Um pensador. Um batalhador. Um exemplo. Exemplo que para ser definido corretamente torna necessário a pena de Castro Alves ou a eloqüência de Rui Barbosa. Tão grandes foram suas batalhas.
O ato praticado por Francelmo, talvez  neste momento não possa ser entendido, outrossim, com o transcorrer do tempo, quando as coisas forem acontecendo, a exemplo de uma tela pintada que a medida em que, vamos nos distanciado dela, vai clareando, tornando-se nítida, de modo que possamos vislumbrar a grande arte nela estampada.
Francisco se entregou a uma ideológica ação, a exemplo do outro Francisco. O Santo. São Francisco de Assis, o Padroeiro dos animais e da ecologia.
Assim será a entrega de nosso homenageado. Sua atitude por certo não será vã.  Semeou e da germinação restarão frutos a serem colhidos, pois como pontuam seus companheiros de FUCONAMS, “O sonho não acabou”! Pois, Francelmo vive!
 * Consultor Jurídico Ambiental e Professor de Direito Ambiental

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Ciências sem fronteira - Bolsa de estudo na alemanha

Doutorado

Ciência sem Fronteiras - o programa

Ciências sem Fronteiras é um programa de bolsas do governo brasileiro que visa contribuir para a consolidação e internacionalização da ciência e tecnologia no Brasil. O programa promove o intercâmbio de estudantes e pesquisadores nas áreas de ciências exatas e engenharias. Através do programa Ciências sem Fronteiras, o governo brasileiro busca contribuir efetivamente para a inovação e o desenvolvimento dentro do país, fortalecendo assim a competitividade brasileira no cenário mundial.

Participantes brasileiros

O programa de bolsas Ciências sem Fronteiras é destinado a estudantes e pesquisadores brasileiros das seguintes áreas (lista detalhada). Os editais são elaborados pelas instituições brasileiras CAPES e CNPq. Os estudantes e pesquisadores interessados devem se dirigir ao setor de relações internacionais de suas universidades para obter informações sobre os requisitos e as modalidades de candidatura. Em caso de aprovação, o futuro bolsista  pode escolher nessa plataforma a vaga de seu interesse e processar a sua candidatura on-line.
Os interessados recebem antecipadamente um resumo de todos os projetos para doutorados.
Candidatos a doutorado podem fazer a sua candidatura on-line.

Universidades e institutos de pesquisa alemães

As universidades e os institutos de pesquisa alemães oferecem as vagas de estudo e pesquisa on-line. Após a aprovação das ofertas pelo DAAD, os estudantes e pesquisadores brasileiros podem apresentar a sua candidatura on-line no portal.
Universidades e institutos de pesquisa podem apresentar on-line seus programas de doutorado.