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terça-feira, 12 de março de 2013

Caso CNEC Oliva Enciso faz Câmara corrigir distorções na doação de áreas públicas


A discussão  sobre venda de Educação Infantil e de Ensino Fundamental e Médio,  CNEC Oliva Enciso  de Campo Grande – antigo Barão do Rio Branco – suscitada por Pais e Amigos que se congregaram numa associação, colocou na pauta da Câmara a necessidade de se revisar os termos de doação de área pública, combatendo o desvio de finalidade e apropriação indevida de bens públicos.
O lote da CNEC Oliva Oliva, localizada na Av. Afonso Pena, área nobre de Campo Grande, foi vendida por R$ 11 milhões para a Federação do Comércio de Mato Grosso do Sul. De acordo com o advogado Abadio Resende, ex-vereador,  represente da Companhia N acional das Escolas da Comunidade,  não existe nenhum impedimento contratual que impeça a comercialização do prédio. A única condicionante prevista no termo de doação feito na gestão do ex-prefeito, Mendes Canale Júnior (in-memoriam), lavrada em cartório, no ano de 1974, previa a devolução, caso não houvesse a construção do prédio em prazo hábil.  Na visão do advogado houve um cochilo do prefeito e da Câmara do Vereador.
Já na opinião do deputado estadual Pedro Kemp, “mesmo que a transação comercial seja legal, é imoral. Trata-se de uma discussão do ponto de vista ético e moral. Pois se apropriar de uma doação pública da Prefeitura de Campo Grande e da Fundação Banco do Brasil, vender e levar o investimento para outro Estado é um desrespeito para com a comunidade, um desonestidade”.
Em razão da discussão, o vereador Edil Albuquerque (PMDB), adiantou a intenção de fazer uma revisão em todos os termos de doação de área pública feita pela prefeitura de Campo Grande. Na mesma linha, o vereador Eduardo Romero (PTdoB) revelou a apresentação de projeto de lei, em parceria com outros vereadores, prevendo a devolução das áreas doadas em caso de desvio de finalidade.   





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